Enquanto espera...
Me desfaço e me refaço a cada instante
me despeço e novamente peço
que não se apague a luz da noite
Que ela seja escura como a dor,
No meu coração resta um vazio.
Exausta de mim mesma,
Da plena inexistência,
me recolho para um lugar ao sol.
Imagino que a despedida dos rios deve ser fugidia
Ligeira! Ela dispensa avisos.
Corre ao natural, passageira,
assim como fluem as sábias águas...
Assim corremos, irmão, amante, companheiro
Seja qual for o seu caminho
Escolha um ao menos,
E não adie mais a minha espera.
(27 de dezembro de 2008)