4.30.2009

Momento Poético 7

Enquanto espera...

Me desfaço e me refaço a cada instante
me despeço e novamente peço
que não se apague a luz da noite
Que ela seja escura como a dor,

No meu coração resta um vazio.
Exausta de mim mesma,
Da plena inexistência,
me recolho para um lugar ao sol.

Imagino que a despedida dos rios deve ser fugidia
Ligeira! Ela dispensa avisos.
Corre ao natural, passageira,
assim como fluem as sábias águas...

Assim corremos, irmão, amante, companheiro
Seja qual for o seu caminho
Escolha um ao menos,
E não adie mais a minha espera.

(27 de dezembro de 2008)