6.14.2010

Uma Desilusão

Antes não tinha nada, mas levava na mala robusta, Paris e uma ilusão de amor. Acontece que no percurso a mala se tornou mais leve. Foi algo que deixei para trás. Só me restou não esquecer de guardar com afinco o sonho da charmosa Paris. O que houve que mesmo sem você insisto em seguir para lá? É que a ilusão do amor ficou pesada para carregar. Vislumbro assim tantas outras mais leves e mais adequadas para meu atual tamanho. Sigo então assim, de trouxa leve, coração despretensioso e distraído, inquieta e ávida por abrir frestas.

Frestas...

Tenho me esforçado para abrir meus espaços. Não há outra possibilidade, quando as possibilidades são tantas e incertas. Seguir abrindo frestas: labuta cotidiana interminável, não?

6.08.2010

Suficientemente Amoral

Não confunda as coisas. Minhas questões passam por ética. Nunca pela moral. Sobre a segunda, essa sim veste melhor no meu pai. Da primeira já me enchi para falar a verdade. Fosse eu amoral o suficiente para corresponder às vontades da alma e contrariar as expectativas da sociedade.

6.02.2010

Para esquecer...

Tudo o que fiz foi para te esquecer.