8.03.2009

Em silêncio, devora-me!

Que louca fui eu
Me entregando,
Me atirando
Por todos os lados

Que louca fui eu
Que me sujei de tantos!
Que às tantas,
exausta e sozinha, dormi pra esquecer

Ao acordar
Sonho conosco
Em vão...
Você já está de partida!

E eu não me despedi
Não soube como...
Segui me entregando a tantos
para apagar o vazio do Elfo

Acalme-se, Elfo!
Não me devore o fígado
Não leve, em silêncio,
o que resta do desolado coração.