O primeiro abraço parecia interminável.
Ali, naquele lugar de excessos, só eu e você, respirávamos no mesmo compasso.
Durou quatro horas. O suficiente para entender que eu mudei, que você de fato é outra, mas que entre nós algo está intacto.
E saber o outro é um entendimento que vai além de qualquer razão.
Fluidez líquida e instantânea. Não há intempéries, acidentes...
É corpo.
Que saudade de me perder nesses olhos negros, interessados, que volta e meia marejavam em movimentos de intensa paixão por histórias que não suas.
E eu te dizia tudo e tanto de mim, porque contigo pareço voar.
E nas pausas, nosso silêncio é feito de confiança e liberdade.
Te amo.
Buon Viaggio!
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Boca de Cena