6.14.2010

Uma Desilusão

Antes não tinha nada, mas levava na mala robusta, Paris e uma ilusão de amor. Acontece que no percurso a mala se tornou mais leve. Foi algo que deixei para trás. Só me restou não esquecer de guardar com afinco o sonho da charmosa Paris. O que houve que mesmo sem você insisto em seguir para lá? É que a ilusão do amor ficou pesada para carregar. Vislumbro assim tantas outras mais leves e mais adequadas para meu atual tamanho. Sigo então assim, de trouxa leve, coração despretensioso e distraído, inquieta e ávida por abrir frestas.

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Boca de Cena